“Como não gosto de tabus, prefiro falar no tempo certo, pela minha voz. Não ignoro as referências da imprensa a uma eventual candidatura minha e agradeço as manifestações de apoio que recebi para que essa candidatura avançasse”, escreveu num comunicado que divulgou na sua página do Facebook esta terça-feira à tarde, no qual conclui que haverá outros candidatos com mais interesse em correr agora para a liderança e que não é esse o papel que pretende ter agora no partido.
“Estou certo de que para isso há pessoas com vontade de concorrer e indiscutível capacidade para exercer o cargo”, afirma o deputado centrista, que se diz, contudo, disponível para trabalhar com o próximo líder.
“Terei todo gosto e empenho em trabalhar com quem o partido escolher”, declara João Almeida, que vê nesta saída de Portas um momento para “refletir e tomar decisões sobre a sua organização, estratégia e programa político”.
Nesta fase, o ex-secretário de Estado diz querer trabalhar para a construção de “soluções que criem identidade na militância e confiança no eleitorado”.