O ex-líder do CDS junta-se, assim, a Francisco Pinto Balsemão, fundador do PSD e militante número 1 do partido, Carlos César, presidente do PS e líder da bancada parlamentar dos socialistas, Francisco Louçã, fundador do BE, e a Domingos Abrantes, histórico do PCP. Ao todo, são cinco os senadores indicados pela Assembleia da República que terão lugar no Conselho de Estado, um órgão consultivo do Presidente da República.
"O professor Adriano Moreira é um dos mais persistentes e profundos do humanismo cristão em Portugal. A nossa corrente doutrinária não podia ficar melhor representada no Conselho de Estado", nota fonte centrista ao i, para acrescentar que esta escolha trata-se ainda de uma "homenagem à sabedoria e um tributo ao sentido de Estado".
Paulo Portas, líder do CDS, fica fora do Conselho de Estado, onde já esteve, em linha com a decisão de Passos Coelho, líder do PSD, que cedeu o seu lugar a Balsemão. Atendendo ao quadro paramentar, PSD e CDS deverão conseguir nomear dois conselheiros (o primeiro de cada partido) e PS, BE e PCP ficarão com os outros três lugares reservados aos representantes do parlamento no órgão consultivo de Belém.