Se tivéssemos que colocar num pódio as principais fontes de poluição atmosférica, a produção de energia ocuparia o primeiro lugar com a queima de combustíveis fósseis a representar quase 80% do CO2 lançado para atmosfera. A queima de biomassa viria logo a seguir com os incêndios e a desflorestação a provocarem os maiores estragos. E por fim os transportes rodoviários.
A resposta para proteger o planeta está no equilíbrio e é essa dose de bom senso que se tenta encontrar na Cimeira de Paris. Os líderes de 195 países têm até ao final desta semana para chegar a um acordo. A meta mais importante será a de assegurar que até 2100 a subida da temperatura global não ultrapasse os 2° C em comparação com o nível pré-industrial.
É um objectivo ambicioso. Salvar a Terra vai exigir a colaboração de todos os Estados, mas não de forma igual. Para um planeta mais justo, as organizações internacionais como a OMS ou as Nações Unidas pedem solidariedade entre os povos. É importante distribuir de forma justa os encargos dos países industrializados e dos países em vias de desenvolvimento Até à data isso nunca aconteceu. Mas agora vai ter que ser.