"Conte apenas com a nossa coerência, e se mais a frente se vir aflito, se mais adiante não conseguir gerir a pressão exclusiva – podem crer que será exclusiva – da demagogia em competição entre o Bloco e o PCP, de um lado, e do realismo e dos compromissos em Bruxelas, do outro, não venha depois pedir socorro", declarou Paulo Portas numa intervenção no parlamento na discussão do Programa do XX Governo Constitucional.
Portas sublinhou que o líder socialista, António Costa, "será se o conseguir ser um primeiro-ministro politicamente ilegítimo é e tamanha a irresponsabilidade do que está a fazer que terá de resolver os seus problemas com a frente dos perdedores".
"Nós já fomos os bombeiros do vosso resgate duas vezes, a vossa conduta assemelha-se à dos pirómanos do regime, não seremos cúmplices dessa consequência", afirmou.
Lusa