A 20 de Outubro, Shiv Kumar Yadav foi considerado culpado de ter violado a mulher, no carro, no regresso de um jantar com amigos, a 05 de Dezembro.
O culpado deverá "ficar na prisão até morrer", declarou o juiz Kaveri Baweja, depois de o tribunal ter reconhecido Yadav culpado de todas as acusações: violação, sequestro, intimidação e intenção.
A vítima, que não foi identificada, contou à polícia ter adormecido durante o trajecto e acordado presa, no veículo, onde foi violada pelo motorista, que a abandonou perto de casa, no norte de Nova Deli.
Depois desta agressão, a 05 de Dezembro, a Uber foi proibida de operar na capital indiana, mas a empresa nunca respeitou totalmente a proibição.
Yadav foi julgado no âmbito de novos procedimentos acelerados, criados em 2013, na sequência da violação colectiva, num autocarro, no final de 2012, de uma estudante indiana que morreu devido aos ferimentos sofridos.
No ano passado, a Índia registou 36.735 violações, 2.096 das quais só em Nova Deli.
O advogado do condenado, Dharmender Kumar Mishra, anunciou que o cliente vai recorrer da decisão por considerar que o inquérito "foi incompleto".
Lusa