Heritage Wines trouxe a Lisboa as jóias da coroa!

Heritage Wines trouxe a Lisboa as jóias da coroa!


Npos espumantes nacionais, referência à Vértice (Caves Transmontanas), onde Celso Pereira, para além da novidade Gouveio (ver nota de prova), tinha, entre outros o óptimo Vértice Chardonnay 2009 (122€).


A Heritage Wines, distribuidora de vinhos portuguesa, especializada no segmento premium e super premium, organizou muito recentemente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a 6ª edição do seu encontro com profissionais e jornalistas especializados do sector, onde há a possibilidade de se fazer uma prova exclusiva de vinhos emblemáticos, colheitas antigas e muito raras no mercado, bem como das novidades a serem lançadas até final do ano e a que chama Descoberta dos Grandes Vinhos.

Antes de entrarmos propriamente na descrição das novidades, diga-se que a Heritage Wines pertence ao grupo The Fladgate Partnership e iniciou a sua actividade em 1998, representando marcas e produtores de grande distinção. É líder do segmento em que opera – premium e super premium (que representa cerca de 5 milhões de garrafas), com uma quota de mercado de cerca de 20%, logo com a distribuição de cerca de um milhão de garrafas.

Começando por uma marca da The Fladegate, registe-se a apresentação da edição especial do Taylor’s Single Harvest 1966, prosseguindo a tradição anual da casa Taylor’s de lançar um Colheita com 50 anos. Este vinho, ultra limitado, apenas estará disponível no mercado no próximo ano.. Ainda nos Porto, destaque para a prova do Fonseca Guimaraens Vintage 2013, produzido apenas em anos de excepcional qualidade e que foi lançado no ano em que a casa celebra 200 anos de actividade. Também a Croft brindou os presentes com um vinho emblemático, o Croft Vintage 2003, lançado em 2013, dez anos depois da sua colheita, reforçando a excelente performance neste ano bem como o potencial de evolução em garrafa, ano após ano (110€). Passando ao vinho tranquilo, realce para a Quinta do Crasto que, este ano, lançou uma novidade absoluta: o Crasto Superior Syrah (vernotasd de prova). Ainda do Crasto, o Crasto Superior Branco 2014 e do icónico Crasto Superior Tinto 2007, a primeira colheita de sempre desta linhagem.

Do Alentejo, a Herdade do Mouchão trouxe também a novidade Dom Rafael Tinto 2013, e o recentemente apresentado Ponte das Canas 2011 e o Mouchão 2010 (35,70€). De entre as marcas não portuguesas, destaque para as Bodegas Roda (La Rioja), com prova do Cirsion 2009, produzido a partir de vinhas velhas com uma média de idades entre os 60 e os 100 anos, e da casa Maison Louis Jadot, que surpreendeu com uma referência de topo: Beaune Premier Cru Theurons 2006. Também de França, o produtor E. Guigal, o maior nome do Rhône, apresentou a colheita de Côte-Rôtie Chateau D’Ampuis 2009.

Nos Champagnes, referência à casa Bollinger que este ano volta a assinalar o regresso de James Bond no filme 007 – Spectre. A casa de Champagne de eleição do famoso agente secreto convidou à prova dos clássicos Bollinger La Grand Année 2004 e La Grand Année Rosé 2004. Ainda de França, nota para a presença da histórica casa Ayala, que recordou as grandes colheitas de Ayala Blanc des Blancs 2005 e Ayala Millésime 2002.

Npos espumantes nacionais, referência à Vértice (Caves Transmontanas), onde Celso Pereira, para além da novidade Gouveio (ver nota de prova), tinha, entre outros o óptimo Vértice Chardonnay 2009 (122€).

Vértice Gouveio 25€ Belíssima bolha, grande acidez num espumante que não segue a linha champanhe, mas antes a de um vinho muito mais gastronómico.

La Grand Anné Rose 2004 -160€ Um grande champanhe 100% pinot noir, muito fresco, belas notas tostada, frutos secos e padaria

Crasto superior syrah 2013 – 21€ Belo vinho complexo com as notas aromáticas a sugerirem aromas balsâmicos. Frescura, taninos impecáveis.

Taylor’s vintage 1994 – 400€ Bela cor dourada, fantástica complexidade, grande equilíbrio. Um Porto vintage de sonho.