Partido Socialista só irá para o governo se ganhar as próximas eleições legislativas. Com o derrotado e golpista Costa ao leme ou com um novo secretário-geral que respeite a história e os princípios do partido fundado em 1973 por Mário Soares, que lutou nas ruas contra a tentativa comunista de destruir a democracia em Portugal. Um governo de derrotados e golpistas foi liminarmente atirado para o caixote do lixo por um Presidente da República eleito duas vezes à primeira volta e que ganhou três eleições legislativas, uma com maioria relativa e duas com maioria absoluta. Um governo de derrotados e golpistas, que iria atirar o país para a quarta bancarrota e para as mãos dos credores internacionais, nunca tomará posse com este Presidente da República. A esquerda fraudulenta e golpista sofreu mais uma tremenda derrota na noite de quinta-feira. As palavras certeiras de Cavaco Silva atingiram em cheio o grupo que andava a preparar desde a derrota nas urnas a 4 de Outubro um golpe de mão para assaltar o poder. Duplamente derrotada, a esquerda golpista de Costa, Catarina e Jerónimo deposita agora todas as esperança na eleição de um presidente que lhe apare o golpe.
É natural por isso que junte os trapinhos à volta do inenarrável Sampaio da Nóvoa e desista das candidaturas do ex-padre Edgar Silva e da eurodeputada Marisa Matias. A esquerda golpista e derrotada de Costa, Catarina e Jerónimo sabe perfeitamente que Maria de Belém ou Marcelo Rebelo de Sousa respeitam a democracia e os portugueses e nunca permitirão um governo fraudulento em Portugal. O caminho normal depois de alguns meses de um governo do PSD e CDS em gestão é a dissolução da Assembleia da República no dia 23 de Abril e a marcação de eleições antecipadas para os portugueses julgarem nas urnas os golpistas de Outubro.
A esquerda golpista e derrotada reagiu com raiva ao notável e corajoso discurso de Cavaco Silva. Importa por isso lembrar aqui e agora a extraordinária lição de democracia que tanto irritou os golpistas Costa, Catarina e Jerónimo. O Presidente da República não se pôs fora da lei nem exorbitou as suas funções. Quem se pôs fora da lei e atentou contra a vontade dos portugueses foram os derrotados do 4 de Outubro que quiseram assaltar o poder de forma fraudulenta. Agora podem berrar, fazer birrinhas e insultar quem defende a Constituição e a vontade de 80% dos portugueses que foram às urnas no dia 4 de Outubro. Como Cavaco lhes lembrou e bem na noite de quinta-feira: “Tive presente que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições. Assim ocorreu em todos os actos eleitorais em que a força política vencedora não obteve a maioria dos deputados à Assembleia da República, como aconteceu nas eleições legislativas de 2009, em que o Partido Socialista foi o partido mais votado, elegendo apenas 97 deputados, não tendo as demais forças políticas inviabilizado a sua entrada em funções.” E ao golpista Costa, que estava disposto a tudo para ser primeiro-ministro, até violar todos os princípios do PS, Cavaco Silva deu uma enorme bofetada sem luva branca: “Em 40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do apoio de forças políticas antieuropeístas, isto é, de forças políticas que, nos programas eleitorais com que se apresentaram ao povo português, defendem a revogação do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental, da união bancária e do Pacto de Estabilidade e Crescimento, assim como o desmantelamento da união económica e monetária e a saída de Portugal do euro, para além da dissolução da NATO, organização de que Portugal é membro fundador.” E pronto. Agora conspirem, chorem e esperem pela pancada nas eleições antecipadas de 2016. Os crimes políticos raramente ficam sem castigo.