Campeã mundial em título (2011), a Nova Zelândia volta a marcar presença no jogo decisivo de 2015 na sequência do magro 20-18 sobre a África do Sul, em Twickenham (Londres), além de prolongar a série de vitórias em Mundiais para 13, desde aquele desastroso quarto-de-final com a França em 2007.
Na meia-final de sábado (a outra é hoje entre Austrália e Argentina), o médio de abertura Don Carter assume-se como figura incontestável dos neo-zelandeses, à conta de dez pontos — menos cinco que o melhor marcador do jogo, o sul-africano Handré Pollard. É ele, aliás, quem desbloqueia o nulo aos três minutos. Aos seis, um ensaio de Jerome Kaino permite a cambalhota no marcador a favor da Nova Zelândia. Seria novamente Pollard a dar a vantagem aos sul-africanos, com três penalidades. Ao intervalo, 12-7 e a África do Sul mais perto da terceira final de sempre (só vitórias, em 1995 e 2007).
Na segunda parte, o pontapé de ressalto de Carter (46') e o ensaio de Beauden Barrett (52') lançam os campeões para a final, a quarta da sua história (vitórias 1987 e 2011, derrota em 1995). Agora há a curiosidade do resultado da outra meia-final: Argentina ou Austrália? Se der Argentina, é a sua primeira final. Se for Austrália… beeeeeem, se for Austrália é um jogo do além entre dois vizinhos. A rivalidade vale para futebol, críquete e, claro, râguebi. Em Mundiais, dois jogos, uma vitória para cada.