Há jogadores que tiram o treinador do sério com um penálti falhado, um autogolo ou outra falha qualquer.
Mas haverá jogadores suplentes que irritem o treinador? Sim, há. É Sabry.
Esse mesmo, o egípcio que tramara o Sporting em Maio de 2000 com um golo de livre ao dinamarquês Schmeichel em Alvalade, adiando assim o grito de campeão contido nas gargantas dos adeptos leoninos há 18 anos.
Agora é dia de Paços de Ferreira-Benfica na Mata Real. E depois?
Bem, o melhor é passar a bola a Sabry: “Mourinho diz-me para eu entrar. Como estava muito frio, demorei algum tempo. Atei uma bota, esfreguei as mãos de frio e, quando ia calçar a outra bota, ele disse-me para ficar quieto. Já não valia a pena.”
Sabry só entra mais tarde, para jogar apenas dez minutos, como castigo, e o Benfica não sai do 0-0.