Tribunal de Contas pede esclarecimentos sobre subconcessão do Metro de Lisboa e Carris

Tribunal de Contas pede esclarecimentos sobre subconcessão do Metro de Lisboa e Carris


O Governo aprovou a 26 de Fevereiro a subconcessão do Metro e da Carris.


O Metropolitano de Lisboa e a rodoviária Carris receberam esta terça-feira de manhã do Tribunal de Contas os contratos de subconcessão das empresas para esclarecimento de algumas questões, disse à Lusa fonte da Transportes de Lisboa.

“Recebemos hoje de manhã as questões. […] Não temos ainda previsão de respostas”, acrescentou.

Contactada pela Lusa, fonte do Tribunal de Contas disse que os dois processos relativos à subconcessão do Metro e da Carris (administradas pela ‘holding’ Transportes de Lisboa) “foram devolvidos para mais informações”.

Os contratos de subconcessão do Metro de Lisboa e da Carris foram assinados a 23 de Setembro pelo Governo e pela empresa espanhola Avanza, depois de muita contestação por parte dos sindicatos e da Câmara de Lisboa.

Após a assinatura, o Tribunal de Contas dispõe de 30 dias úteis para se pronunciar e só depois deste prazo entram em vigor.

Com a devolução, este período fica interrompido, disse a fonte do tribunal.

O Governo aprovou a 26 de Fevereiro a subconcessão do Metro e da Carris, tendo sido em Março publicado em Diário da República o anúncio do concurso público internacional.

Em Junho passado, o Governo anunciou que o grupo espanhol Avanza venceu o concurso, assegurando que a operação vai implicar uma poupança anual para o Estado superior a 25 milhões de euros e mais de 215 milhões de euros durante o período de concessão, que é de oito anos.

Lusa