O lançamento das tochas em Madrid continua na ordem do dia. No dia da viagem para Istambul, onde joga com o Galatasaray, para a terceira jornada da Liga dos Campeões, o Benfica recebe a notificação da UEFA de uma multa de 20 mil euros mais um jogo à porta fechada na Luz. Com efeito imediato? Nãããã, isso é dantes, quando a UEFA é mais austera. Um exemplo? O Milan recusa-se a jogar os últimos cinco minutos em Marselha (1-0 de Waddle) na sequência de uma falha eléctrica no Vélodrome. Pena do Milan: um ano sem competições europeias. Tauuu, vai buscar.
Agora como é? O Benfica lança tochas no Vicente Calderón e é um jogo de pena suspensa. Quer isso dizer que o sistema de porta fechada só se efectuará "se se voltar a registar incidente de igual gravidade nos próximos dois anos", O Benfica sente-se ferido no orgulho. Naturalmente. Por uns, pagam os outros. Vai daí, o clube pede o nome dos adeptos identificados e responsabilizados pelos incidentes de Madrid ao Conselho Superior dos Desportos espanhol. E vai mais longe, com o estudo de novas medidas a adoptar nos jogos europeus fora da Luz.
Entre as medidas, duas saltam à vista: a não requisição de bilhetes para jogos fora e/ou a identificação de todos os detentores de bilhetes para jogos europeus.
