No Dia Mundial da Alimentação, que se celebra hoje, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Ciência e Educação (UNICEF) adianta que a ideia é melhorar as condições de vida das crianças mais vulneráveis.
No comunicado, o Comité Espanhol do UNICEF realça que a subnutrição aguda é "grave" e que continua a pôr em perigo mais de 17 milhões de crianças em todo o mundo e é responsável por mais de metade das mortes na faixa etária entre os zero e os cinco anos.
"A subnutrição infantil tem efeitos devastadores na infância", sublinhou o presidente do Comité Espanhol do UNICEF, Carmelo Angulo, que apelou à união da sociedade na luta contra esta "tragédia crónica".
A campanha de combate à subnutrição incide sobretudo na prevenção, através de acções de sensibilização, mas também através de oferta de, entre outros produtos, suplementos alimentares, tratamentos terapêuticos e leite a hospitais e centros de saúde.
A campanha prevê ainda maior trabalho das organizações da sociedade civil com comunidades locais sobre hábitos alimentares e promoção do leite materno.
O UNICEF recordou que campanhas anteriores desta natureza, em colaboração com Governos e organizações da sociedade civil, permitiram, entre 2000 e 2013, diminuir a subnutrição cónica no mundo de 33% para 25%.
Em 2014, a agência das Nações Unidas apoiou mais de 2,3 milhões de crianças subnutridas em situações de emergência humanitária.
Lusa