O Tribunal da Relação reiterou aquilo que já tinha dito no final de Setembro: José Sócrates e os restantes arguidos na Operação Marques têm direito imediato a aceder aos autos. O segredo de justiça acabou em Abril.
No início de Outubro, na sequência da decisão dos juízes desembargadores Rui Rangel e Francisco Caramelo, o Ministério Publico tinha requerido a nulidade do acórdão em que se decretava o fim do segredo de justiça.
A resposta surgiu esta tarde, confirmando os juízes a sua decisão inicial e reafirmando que todos os arguidos devem ter acesso aos autos do processo. O MP viu as suas pretensões goradas e o requerimento indeferido.
O porta-voz dos advogados de José Sócrates recordou, entretanto, à agência Lusa que "há 22 dias que a defesa continua sem acesso aos autos".