UGT demarca-se de declarações do seu secretário-geral sobre acordo com a PàF

UGT demarca-se de declarações do seu secretário-geral sobre acordo com a PàF


Carlos Silva defende um governo da coligação com o compromisso do PS. Mas a ideia não caiu bem nos órgãos sociais da UGT.


Os órgãos sociais da União-Geral de Trabalhadores (UGT) demarcaram-se esta segunda-feira do seu secretário-geral, Carlos Silva, que defendeu, numa entrevista, um governo de coligação PSD/CDS-PP com o compromisso do PS, excluindo assim os partidos à esquerda dos socialistas.

“Gostaríamos de esclarecer que a opinião expressa apenas vincula a pessoa do secretário-geral da UGT e não [é] uma posição da central ratificada nos seus órgãos sociais”, lê-se num comunicado enviado esta segunda-feira pela UGT.

Os órgãos sociais da central sindical demarcam-se assim da posição assumida pelo seu secretário-geral uma entrevista conjunta da Antena 1 e do “Diário Económico”, publicada esta segunda-feira.

“Não me parece que as forças à esquerda do PS dêem garantia de estabilidade”, afirmou Carlos Silva na entrevista, defendendo também que “seria preferível que a estabilidade governativa assentasse num compromisso entre a coligação que venceu as eleições e o PS”.

Lusa