De acordo com as entrevistas levadas a cabo pela consultora especializada em gestão de risco 'Control Risks', "a corrupção ainda é uma das grandes rubricas da despesa das empresas e continua a limitar os investidores na hora de decidirem investir".
Os dados apresentados não especificam as respostas por país, apresentando apenas os resultados globais, que mostram que 34% dos 824 inquiridos que responderam consideram que já perderam negócios para empresas concorrentes e corruptas, e 30% dizem que decidiram não fazer negócios em países percepcionados como corruptos.
A tendência, ainda assim, aponta para um caminho positivo, lê-se no estudo hoje divulgado: "As empresas de países com leis mais duras reportam menos perdas do que antes para os concorrentes corruptos", escrevem os autores, notando que em 2006, cerca de 44% das empresas norte-americanas disseram que tinham perdido contratos para concorrentes corruptos, ao passo que em 2015 essa percentagem desceu para 24%.
Por outro lado, concluem, a atitude para com a corrupção também está a mudar: "39% dos que responderam ao inquérito dizem que se queixam ao promotor quando um contrato é atribuído a outra empresa por causa do que sentem ser a corrupção, o que compara com apenas 8% em 2006.
Lusa