A zona de Norfolk, em Inglaterra, está protegida de todo o tipo de aeronaves. É uma forma de segurança, criada para proteger a casa de Kate e William e, consequentemente, os filhos, George de 2 anos, e Charlotte, de 5 meses. Esta medida, tomada pelo secretário de Estado dos transportes do governo britânico, Patrick McLoughlin, serve para evitar qualquer tipo de ataque à família real, nomeadamente de paparazzis, ansiosos por registar momentos privados.
É já no próximo mês que as aeronaves, onde se incluem os drones, vão deixar de poder sobrevoar aquela zona, a menos de 2,4 quilómetros de distância e 0,6 quilómetros de altitude de Anmer Hall, a mansão dos príncipes, composta por dez quartos. Pode haver uma excepção desde que a aeronave tenha autorização.
Mas não são só os duques de Cambridge que vão ser protegidos por restrições no espaço aéreo. Entre Dezembro deste ano e Março do próximo, Sandringham, onde a rainha Isabel II costuma passar o Natal, também estará vedado a aviões de qualquer tipo.
Recorde-se que em Agosto, William e Kate tinham denunciado as "técnicas perigosas" dos paparazzi para fazerem lucro com imagens não autorizadas dos seus filhos.
Os pais de Charlotte e George escreveram até uma carta a avisar estes fotógrafos para deixarem os seus filhos, acusando-os de "técnicas perigosas" atingirem os seus objectivos.
Para fundamentar a carta, os duques até dão exemplos específicos das técnicas utilizadas pelos paparazzi. O facto de estes pofissionais da fotografia terem recorrido a crianças em parques infantis para atraírem a atenção de George é uma delas. Segundo os duques, esta técnica servia para que George se posicionasse no ângulo certo para ser fotografado. Kate e William falam também de fotógrafos escondidos nas dunas de uma praia onde George brincava com a avó. Por fim, lembram a presença constante de paparazzi em Norfolk.