Sampaio da Nóvoa anunciou que se mantém na corrida a Belém e defendeu uma solução governativa que inclua o PCP e o Bloco. “Nenhum partido deve colocar-se imediatamente à margem de soluções de governo. Não há partidos de primeira e de segunda. Todos os votos têm a mesma legitimidade”.
Para o candidato presidencial, que chegou a ponder desistir da corrida como noticiou o i, nas eleições legislativas “Portugal manifestou vontade de virar a página da austeridade”, de reforçar o Estado Social e a “continuidade da nossa relação com a Europa”. “Depois das eleições não pode ficar tudo na mesma”, disse Sampaio da Nóvoa manifestando apoio indirecto às negociações que decorrem entre PS, PCP e Bloco de Esquerda com vista à formação de um governo.
As eleições, para Nóvoa, não foram “o fim de nada”, mas “o princípio de um movimento de mudança que se encontrar há demasiado tempo por cumprir”. Sampaio da Nóvoa afirmou que o país precisa de um Presidente da República “capaz de construir um compromisso histórico”, e de construir “as alianças necessárias à estabilidade governativa sem preconceitos nem tabus”.
Depois de ter percebido que não iria ter o apoio do PS – que decidiu dar liberdade de voto aos seus militantes tendo em conta candidatura de Maria de Belém – Sampaio da Nóvoa foi aconselhado a desistir da corrida, uma vez que as possibilidades de vitória tornaram-se agora mais remotas. Mas, depois de ponderar os prós e contras, o reitor decidiu manter-se na corrida.
