A composição
Até ao próximo dia 25, estarão no sínodo 270 bispos – 183 foram escolhidos pelas conferências episcopais de vários países, 42 participam por inerência de funções e 45 foram escolhidos directamente pelo Papa. A Europa é o continente com maior peso: 107 bispos. A América tem 64, a África 54, a Ásia 36 e a Oceânia nove. O Papa Francisco preside a todas as reuniões gerais e também poderão estar presentes em algumas sessões os 24 especialistas convidados, os 51 auditores, os 14 delegados e as 18 famílias chamadas a participar.
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Como funciona o sínodo
O sínodo começou no domingo com uma missa solene na basílica de São Pedro. Antes, no sábado, houve uma vigília de oração com uma invocação ao Espírito Santo – que a Igreja acredita ser o guia dos bispos presentes no sínodo. Ontem decorreu a sessão inaugural, com um discurso do Papa Francisco e as intervenções do secretário-geral e do relator-geral do sínodo.
Cada uma das três semanas será dedicada à discussão de um capítulo do “Instrumentum Laboris” – o documento que saiu, há um ano, da primeira parte do sínodo. Na primeira semana serão debatidos os desafios que se apresentam às famílias, a segunda semana será dedicada ao “discernimento da vocação familiar” e, na terceira semana, os bispos reflectem sobre a missão da família de hoje.
Como serão as reuniões
Cada congregação geral começa com a apresentação dos pontos do “Instrumentum Laboris” que estarão em discussão. Segue-se o testemunho de um dos casais convidados e, depois, têm início os discursos dos bispos (num máximo de 70 por sessão). Cada bispo tem três minutos para dar a sua opinião.
No final da terceira semana será redigido um documento final, por uma comissão especial que conta com representantes dos cinco continentes. No dia 24 de Outubro à tarde o texto será votado, ponto por ponto, antes de ser entregue ao Papa Francisco – que, se quiser, poderá fazer uma exortação apostólica de fim de sínodo.
