Mais de 200 alunos estão a aprender Mandarim em escolas portuguesas

Mais de 200 alunos estão a aprender Mandarim em escolas portuguesas


um total de 230 alunos do 10.ºano de cursos Científico Humanísticos do ensino secundário, divididos por 14 turmas e dez professores chineses.


Mais de 200 alunos do ensino secundário de 11 escolas portuguesas iniciaram este mês aulas de Mandarim, no âmbito de um projecto-piloto lançado pelo Ministério da Educação, anunciou esta terça-feira o ministro Nuno Crato.

O projecto resulta de um protocolo celebrado, em Julho, entre o ministério da Educação e o Instituto Confúcio da República Popular da China e vai envolver um total de 230 alunos do 10.ºano de cursos Científico Humanísticos do ensino secundário, divididos por 14 turmas e dez professores chineses.

Na ocasião, o Ministério da Educação referiu que 23 escolas tinham mostrado disponibilidade para participar neste projecto-piloto, no entanto por motivos "logísticos" apenas 11 participarão este ano, segundo explicou esta tarde Nuno Crato.

"Tivemos de apontar para os casos onde havia uma concentração de estudantes mais intensas que pudesse garantir um funcionamento mais regular. Mas temos a certeza que para o ano serão 100 e para o outro ano serão mais", afirmou.

O governante falava aos jornalistas no final de uma visita à escola secundária Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira, um dos onze estabelecimentos escolares que vai leccionar aulas de Mandarim durante este ano lectivo.

Durante a visita, Nuno Crato assistiu a uma das aulas de Mandarim e sublinhou no final, aos jornalistas, a importância deste projecto, referindo a intenção de o alargar a mais estabelecimentos de ensino no próximo ano lectivo.

"O Mandarim é um idioma de comunicação no mundo e irá tornar-se um idioma muito apetecível. A aprendizagem das línguas estrangeiras é muito importante. Esperamos que em breve os nossos jovens sejam mais multilingues", sublinhou.

O governante admitiu que em alguns estabelecimentos escolares as aulas de Mandarim começaram mais tarde, devido ao atraso na chegada dos professores, mas ressalvou que a situação já foi resolvida.

"Houve de facto algumas questões quanto aos vistos, mas essas questões estão ultrapassadas e as aulas estão a começar", assegurou.

As 11 escolas abrangidas neste projecto piloto pertencem aos concelhos de Loulé, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Coimbra, Aveiro, Elvas, Lisboa, Vila Franca de Xira, Almada, Matosinhos e Marinha Grande.

Lusa