Banda The Happy Mess apresenta novo álbum criado em floresta de Paredes de Coura

Banda The Happy Mess apresenta novo álbum criado em floresta de Paredes de Coura


Os The Happy Mess vão começar esta semana a apresentar o seu segundo álbum, “Half Fiction”, registo que foi criado durante os dias que a banda passou numa floresta em Paredes de Coura.


O novo disco vai ser editado na sexta-feira, data do concerto no Hard Club, no Porto, dias antes de a banda se dirigir para o Centro Cultural de Belém, onde vai actuar a 15 de Outubro, para depois partir em digressão pelo país.

De acordo com o vocalista, Miguel Ribeiro, o processo criativo de “Half Fiction” foi diferente do de “Songs from the Backyard”, uma vez que a banda se propôs um desafio: “Ir uma semana e pouco para uma floresta [no Corno de Bico] em Paredes de Coura, onde ficámos afastados de tudo e de todos e compusemos grande parte do disco nessa floresta. Tínhamos uma visita de vez em quando de uns pastores e de umas ovelhas”.

Miguel Ribeiro salienta que não havia acesso a telemóveis nem Internet, tendo os membros da banda sido “absolutamente eremitas” durante esses dias no começo do ano, continuando depois o trabalho em torno do álbum já em Lisboa.

A banda composta também por Rui Costa (teclados), Joana Duarte (voz e sintetizadores), Pedro Madeira (bateria) e João Pascoal (baixo) mantém a mesmo formação há cerca de dois anos e viu o disco mais recente ser produzido por Rui Maia, dos X-Wife.

Sobre os objectivos dos The Happy Mess, o também jornalista Miguel Ribeiro explica que são os “objectivos de todas as bandas: criar público, chegar o mais longe possível” e que a sua música “passe nas rádios, seja ouvida e apreciada”.

Até aqui, a banda tem sentido o "carinho do público, o que permite sonhar um bocadinho".

Segundo o comunicado de divulgação do novo disco, o “grupo inclui uma vertente transdisciplinar que alia a arte e o vídeo, uma comunicação artística muito vincada que resulta da parceria constante com artistas de vídeo/multimédia, quer em ‘videoclips’ quer nas suas actuações ao vivo”.

Lusa