A Coligação Agir (MAS/PTP) reconheceu esta noite que houve uma derrota dos partidos emergentes nas eleições legislativas, destacando o “resultado pequeno” (0,38%) da sua força política.
Por outro lado, Nuno Ramos de Almeida, candidato da coligação Agir, admitiu que o governo PSD/CDS-PP não durará a legislatura. “Será necessário uma reconfiguração dos sectores anti-austeridade”, disse Nuno Ramos de Almeida à agência de Lusa, que elencou algumas conclusões após as eleições legislativas de domingo.
Nuno Ramos de Almeida salientou a perda de cerca de 700.000 votos por parte do PSD/CDS-PP, no que resultará num governo sem maioria absoluta, e que “o PS não capitalizará esse descontentamento”.
“O PS tem uma posição ambivalente: é contra o governo, mas não é contra a política da troika”, adiantou.
O candidato, quinto pelo círculo eleitoral de Lisboa, salientou, no entanto, aquilo a que designou como o “renascer do Bloco de Esquerda” e que os partidos emergentes saíram prejudicados por uma campanha polarizada nos partidos com assento parlamentar.
Mais de 9,6 milhões de eleitores foram hoje chamados a votar para a escolha de 230 deputados à Assembleia da República. A estas eleições, concorreram 16 forças políticas, entre as quais três coligações.
Lusa