Marco António Costa e Nuno Melo foram os primeiros esta noite a dar a cara pela vitória da coligação Portugal à Frente. Mal saíram as sondagens da RTP, SIC e TVI os vice-presidentes do PSD e do CDS, respectivamente, surgiram de sorriso rasgado aos simpatizantes e militantes que estão no Hotel Sana em Lisboa, onde está reunida a PàF.
"Todas as projecções que são conhecidas apontam para o facto inequívoco de que a PàF teve a vitória", começou por dizer Marco António Costa. A expectativa agora é de que a coligação consiga chegar à maioria absoluta para destas eleições saia um resultado "claro" em nome da "estabilidade" para os próximos quatro anos. Osocial-democrata lembrou ainda a posição da coligação sobre quem deve ser convidado a formar governo, uma posição repetida durante a última semana de campanha. "Quem ganha, governa. Seremos chamados a governar nessa circunstância, como tem sido a história democrática do nosso país", lembrou.
Também Nuno Melo falou num resultado claro. "Que grande notícia para Portugal. Vencemos com clareza estas eleições", sublinhou o centrista. "A coligação progrediu muito desde as eleições europeias. Eu que o diga", ironizou. E não evitou uma picada no líder do PS: "António Costa teve um derrota clara. O que significa que não perdeu por poucochinho. O resultado do PS terá ficado igual ou inferior aos resultados das Europeias", afirmou, numa referência à leitura que Costa fez do resultado do PS nas europeias do ano passado, quando António José Seguro ainda era secretário-geral dos socialistas. Costa, então, considerou que o PS tinha ganhou as eleições com um resultado de soube a "poucochinho".
Na plateia, a seguir as reacções de Marco António Costa e de Nuno Melo estavam os ministros Miguel Poiares Maduro, José Pedro Aguiar-Branco e Luís Marques Guedes. Passos e Paulo estão reunidos com a direcção de campanha e outros ministros do PSD e do CDS no 12.º andar do Hotel Sana.