Filhos
A maior parte dos idosos que recorreram à APAV entre 2013 e 2014 viveram entre dois e seis anos como vítimas de crime e de violência, delitos cometidos sobretudo pelos filhos e companheiros, segundo dados ontem divulgados.
Pedidos de ajuda
Neste período houve 2009 idosos que pediram ajuda à associação, 1626 dos quais revelaram ser vítimas de crime e de violência. Este número reparte-se entre 774 vítimas em 2013 e 852 em 2014.
Crimes
No total, a APAV registou 4105 crimes contra pessoas idosas, sobretudo maus-tratos psíquicos (36,4%) e maus-tratos físicos (24,4%). Em 2013 houve registo de seis homicídios consumados, número que baixou para três no ano passado.
Casados
Em mais de 50% dos casos, as vítimas têm entre 65 e 69 anos e, quando analisado o seu estado civil, conclui-se que a maioria ou estava casada (44,5%) ou era viúva (28,5%). Em 550 casos, os idosos viviam em famílias nucleares com filhos, havendo também outros 300 que viviam sozinhos.
Agressores
Em 617 casos (36,5%), o autor das agressões ou do crime é o próprio filho, enquanto em 489 casos (28,8%) o agressor foi o cônjuge. Há também 80 casos em que são os próprios netos.