Depois da Volkwagen e da Seat é a vez da Audi admitir que que 2,1 milhões dos seus veículos a diesel em todo o mundo estão equipados com o software que falsifica os resultados dos testes anti-emissões, concebido pela empresa-mãe Volkswagen.
De acordo com a marca, só na Alemanha existem 577 mil veículos foram afectados e nos Estados Unidos 13 mil carros.
A Volkswagen provocou na semana passada indignação mundial quando admitiu que 11 milhões de carros a diesel em todo o mundo estão equipados com os chamados dispositivos de descativação que ativam controlos de poluição durante os testes, mas automaticamente os desliga quando o carro está em condução.
O escândalo manchou o nome da Volkswagen, deixando-a exposta a milhares de milhões de dólares em multas nos Estados Unidos, com investigações desde a Noruega até à Índia, e que desvalorizou a empresa num terço do seu valor em bolsa numa semana.
Na última sexta-feira, após uma maratona de reuniões de crise, o Conselho de Supervisão da líder de mercado mundial de automóveis designou o presidente da Porsche, Matthias Mueller, para substituir Martin Winterkorn como presidente executivo do grupo alemão.
As autoridades alemãs estabeleceram um cronograma até 7 de Outubro exigindo ao grupo Volkswagen que garanta até essa data que todos os carros a gasóleo cumpram as normas nacionais de emissões sem usar a tecnologia que defraudou os resultados dos testes.
Na sessão bolsista de hoje, as acções do gigante automóvel Volkswagen continuavam a deslizar quase 7%.