Jorge Corrula.  Para este actor, o papel de fotógrafo fica sempre bem

Jorge Corrula. Para este actor, o papel de fotógrafo fica sempre bem


O actor foi o vencedor do passatempo de fotografia #icheirabemcheiraalisboa, na página de Instagram do i, com uma foto da filha no Castelo de São Jorge, em Lisboa.


Conhecemo-lo do cinema e, sobretudo, da televisão, mas Jorge Corrula tem uma outra faceta, algo que tem tanto de mania como de paixão: a fotografia. Ultimamente, utiliza a sua página de Instagram num misto de trabalho enquanto actor/figura pública e fotografia, para ir expondo aquilo que vai observando. Nessa página mostra fotografias tiradas “exclusivamente com telemóveis com excelentes câmaras”, como conta ao i. Mas nem sempre foi assim, já que o seu gosto pela fotografia vem de trás, de uma época em que não existiam nem telemóveis nem redes sociais.

Tinha 12 anos quando lhe ofereceram a primeira máquina e recorda que a utilização do flash – actualmente, uma tarefa simples – era um desafio. Era “o tempo em que cada clique significava uma fotografia do rolo, que eram bastante caros na altura. Tinha de se ter muito cuidado a tirar fotografias”. O gosto surgiu desde aí, e embora não se lembre exactamente da primeira fotografia que tirou, porque na altura ainda era um impulso de “apontar e disparar”, confessa que nunca gostou de tirar fotografias do “tipo casamentos ou baptizados, em que as pessoas se põem no centro do quadro, posando para a fotografia. Sempre me fascinou ver quadros mais compostos”, explica-nos. Essa fascínio dura até hoje, mas com a evolução tecnológica encontrou outro: a manipulação da luz. O que continua sem ter é um objecto de eleição para fotografar. 

Jorge Corrula sempre acompanhou as inovações que foram surgindo neste campo e, apesar de ter uma colecção de objectivas e máquinas e de as usar – “porque há coisas que os telemóveis não fazem” –, actualmente estes são o instrumento que leva consigo e lhe permite registar imagens e momentos. “A fotografia evoluiu tanto e os telemóveis evoluíram tanto que temos no telemóvel 20 megapíxeis e com uma grande capacidade de definição, o que era uma coisa impensável há dez anos.”

Mas mesmo aproveitando as tecnologias, o actor diz que não é de modas. Tira fotografias praticamente todos os dias, mas não para fazer um diário de bordo. “Gosto de tirar fotografias que sejam intemporais.”Por isso, às vezes esmorece quando o enquadramento de que está à procura tarda em aparecer. Não é o caso da fotografia com a qual venceu o passatempo do i, onde aparece a sua filha, Beatriz. “Essa fotografia, em particular”, afirma, “nasceu de uma maneira muito natural: ela estava muito curiosa em perceber o que era aquilo em forma de i [risos], o que é que era aquele telescópio, e como tem aquele quadro bonito de fundo, de Lisboa, gostei da imagem.” 

Até à meia-noite de sexta-feira decorre mais um passatempo na página de Instagram do i. Desta vez, o tema é “Vida Selvagem”. Para saber mais pormenores, basta seguir o ionline no Instagram.