Passos responde a apelo dos patrões e da UGT com desafio a Costa: “Repense o seu posicionamento”

Passos responde a apelo dos patrões e da UGT com desafio a Costa: “Repense o seu posicionamento”


PM frisou que os partidos não precisam de estar todos no governo para dirigir os assuntos de interesse nacional.


Passos Coelho reagiu esta manhã em Beja ao apelo da UGT e dos empresários para entendimentos pós-eleitorais que garantam um governo de maioria absoluta nos próximos quatros anos, como avançou o i na sua edição de hoje. “Trata-se de um apelo para que os partidos se entendam. Este apelo faz sentido já que os partidos são diferentes”, começou por afirmar o candidato da coligação Portugal à Frente.

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Passos frisou que “não precisamos (partidos) de estar todos no governo para dirigir os assuntos de interesse nacional”. O ainda primeiro-ministro lembrou ainda que foi mantendo disponibilidade para o diálogo que foi possível chegar a acordos com o PS na reforma do IRC e em sede de concertação social. “São o exemplo de que é possível concordar num clima de paz social”.

Ora, por tudo isto, Passos aproveitou para atirar uma crítica ao líder do PS. “Claro que a as coisas não funcionam assim depois de António Costa assumir uma postura que quer dizer ‘ou me deixam governar ou não deixo governar ninguém’”. O líder do PSD foi claro: “Ainda ontem pedi a António Costa que repense o seu posicionamento porque isso não contribuiu para a reforma das reformas, a da Segurança Social, que precisamos fazer e que envolve todos os portugueses”.

Em declarações ao i, António Saraiva, presidente da CIP, João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses, e Luís Correia, secretário-geral-adjunto da UGT, alertaram para a necessidade de os partidos chegarem a um acordo que garanta estabilidade depois das eleições de 4 de Outubro. “Já tivemos governos minoritários mas a situação do país era outra”, sublinhou António Saraiva.