No primeiro comício da campanha oficial, António Costa conseguiu um pavilhão de exposições da Associação Empresarial da Beira Baixa bem cheio e foi de Castelo Branco que lançou um apelo novo: “O esforço nas próximas semanas não se pode condicionar às nossas próprias fronteiras”.
O líder socialista aproveitou o dia anterior de campanha (que passou por Lisboa, Évora e Portalegre) para fazer um apanhado de participações onde destacou o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta e Alfredo Barroso, antigo comunista, e as estruturas sindicais que estiveram representadas no almoço em Odivelas, para dizer que o PS “não faz nenhum esforço em juntar à mesa sindicalistas e empresários, a democracia cristã e pessoas do movimento comunista” porque “o que está em causa nestas eleições é o património comum a muita gente da esquerda à direita desde o 25 de Abri. O valor fundamental que há a preservar é o da dignidade humana”, argumentou.
Da manhã e tarde pela Covilhã, região que o PS escolheu para arrancar com a campanha oficial, Costa aproveitou também para repetir a sua máxima na segurança social: “Uma Segurança Social que deixa de ser financiada pelos que mais ganham e que só é financiada pelos que menos ganham é uma Segurança Social que terá menos para dar aos que mais necessitam”.