O fato


O ruído já é imenso e preparem-se, vai aumentar ainda mais nos próximos dias. A comunicação, os directos, as redes sociais, a opinião, os comentários, e ainda (!…) os cartazes,os papelinhos na rua, tudo isso irá entrar impenitentemente nas nossas vidas,e até que, no dia 4 de Outubro, o sufrágio livre e universal nos dê…


O ruído já é imenso e preparem-se, vai aumentar ainda mais nos próximos dias. A comunicação, os directos, as redes sociais, a opinião, os comentários, e ainda (!…) os cartazes,os papelinhos na rua, tudo isso irá entrar impenitentemente nas nossas vidas,e até que, no dia 4 de Outubro, o sufrágio livre e universal nos dê a perspectiva e o tom de uma tela que nunca será pintada de todas as cores, e que condicionará a vida da nossa terra nos próximos tempos. É assim, e ainda bem que assim é, e ainda bem que vivemos em Democracia. Salvo uma ou outra excepção pontual, tenho a certeza absoluta de que, tal como eu, a quase totalidade dos pacientes leitores destes meus escritos semanaisjá terá a sua opinião formada, e já decidiu onde colocar a cruzinha. Outros existem que nãoirão colocar a cruzinha em sítio nenhum, e há até quem escreva qualquer coisinha no boletim em vez de por a cruzinha. Sem esquecerainda os vastíssimos iluminadosque ficam em casa religiosamente, mas que depois refilam muito.

E assim sendo, decidi que até ao dia da República, que gostava de nos ver restituído, me absterei aqui de “fazer campanha”. Não teria nada a acrescentar ao que se diz, muito embora seja ponto assente que esta decisão não éirrevogável.Doravante, só o “facto” é que poderá ser “fato”. Não que tenha descoberto em mim o talento da alta-costura, mas porque legítima e superiormente foi decidido que o i passe a pautar-se pelo chamado “acordo ortográfico”. Tenho a certeza de que João de Deus me perdoaria. Mas custa.

Escreve ao sábado    

O fato


O ruído já é imenso e preparem-se, vai aumentar ainda mais nos próximos dias. A comunicação, os directos, as redes sociais, a opinião, os comentários, e ainda (!…) os cartazes,os papelinhos na rua, tudo isso irá entrar impenitentemente nas nossas vidas,e até que, no dia 4 de Outubro, o sufrágio livre e universal nos dê…


O ruído já é imenso e preparem-se, vai aumentar ainda mais nos próximos dias. A comunicação, os directos, as redes sociais, a opinião, os comentários, e ainda (!…) os cartazes,os papelinhos na rua, tudo isso irá entrar impenitentemente nas nossas vidas,e até que, no dia 4 de Outubro, o sufrágio livre e universal nos dê a perspectiva e o tom de uma tela que nunca será pintada de todas as cores, e que condicionará a vida da nossa terra nos próximos tempos. É assim, e ainda bem que assim é, e ainda bem que vivemos em Democracia. Salvo uma ou outra excepção pontual, tenho a certeza absoluta de que, tal como eu, a quase totalidade dos pacientes leitores destes meus escritos semanaisjá terá a sua opinião formada, e já decidiu onde colocar a cruzinha. Outros existem que nãoirão colocar a cruzinha em sítio nenhum, e há até quem escreva qualquer coisinha no boletim em vez de por a cruzinha. Sem esquecerainda os vastíssimos iluminadosque ficam em casa religiosamente, mas que depois refilam muito.

E assim sendo, decidi que até ao dia da República, que gostava de nos ver restituído, me absterei aqui de “fazer campanha”. Não teria nada a acrescentar ao que se diz, muito embora seja ponto assente que esta decisão não éirrevogável.Doravante, só o “facto” é que poderá ser “fato”. Não que tenha descoberto em mim o talento da alta-costura, mas porque legítima e superiormente foi decidido que o i passe a pautar-se pelo chamado “acordo ortográfico”. Tenho a certeza de que João de Deus me perdoaria. Mas custa.

Escreve ao sábado