Grécia. Três eleições em oito meses custam 110 milhões de euros

Grécia. Três eleições em oito meses custam 110 milhões de euros


Eleições legislativas de Janeiro foram as mais caras, atingindo os 51,1 milhões de euros. Em Portugal, um ano com três actos eleitorais (2009) custou 116 milhões


O ministério do Interior grego divulgou esta sexta-feira que estima que os três actos eleitorais realizados nos últimos oito meses na Grécia – incluindo já o deste domingo – terão um custo total de 110,7 milhões de euros para os cofres públicos da Grécia.

Dos três actos, as eleições de final de Janeiro que terminaram com a vitória do Syriza (36,34%) foram as mais caras, atingindo os 51,1 milhões de euros, detalhou o ministério. Já o referendo de Julho, que resultou na vitória inglória do "Oxi", exigiu 26,7 milhões de euros.

"Neste contexto, e considerando a situação orçamental, e que estas eleições serão o terceiro processo eleitoral em oito meses, o ministério do Interior vai realizar todos os esforços para conter os custos sem comprometer a validade da eleição nem os direitos dos empregados que irão trabalhar", refere a nota do ministério do Interior, citada pelo "Greek Reporter".

Em comparação, quando em Portugal foi necessário recorrer por três vezes a actos eleitorais (em 2009), um estudo de Manuel Meirinho, docente do ISCSP, citado pelo "Diário de Notícias" avaliou em 116 milhões de euros os custos para os cofres públicos – incluindo não só a organização dos três actos eleitorais mas também a subvenção aos partidos.