No final de uma visita à Escola Profissional Agostinho Roseta, em Lisboa, que pertence à UGT (União Geral dos Trabalhadores), o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (MSESS) aproveitou para voltar a lembrar os mais recentes dados do emprego, sublinhando que Portugal foi o país da União Europeia onde o emprego mais cresceu no segundo trimestre de 2015.
“Em Portugal, o crescimento do emprego foi quatro vezes superior ao resto da zona euro e neste momento isso simboliza o maior crescimento nos últimos 25 anos”, apontou Pedro Mota Soares.
Segundo o ministro, isso foi possível graças a uma aposta em políticas de qualificação e formação profissional.
“Se queremos continuar a ter políticas estruturantes para o futuro de redução do desemprego e de aumento do emprego, temos de apostar no emprego qualificado, apostar na formação profissional, [fazer] aposta verdadeira em setores que conseguem gerar empregabilidade, nomeadamente o do turismo e o das atividades sociais, que tem conseguido gerar postos de trabalho nos últimos anos”, apontou Mota Soares.
Acrescentou que, pela formação profissional, será possível criar não só mais emprego, mas sobretudo, emprego sustentável, possivelmente com uma remuneração superior àquela que tem vindo a ser a média.
O secretário-geral da UGT, por seu lado, mostrou-se otimista quanto ao aumento do número de empregos e deixou a garantia de que a central sindical não irá baixar os braços enquanto o problema do desemprego não estiver resolvido.
“Temos ultrapassado obstáculos, até chegarmos ao pleno emprego há muito trabalho a fazer em Portugal, mas não podemos desistir”, frisou Carlos Silva.
Deixou a garantia que da parte da UGT tudo será feito no sentido de dar “ânimo a todos os que procuram o seu lugar no mercado de trabalho porque tem direito a isso.
“A UGT não se demite das suas responsabilidades. Cá estaremos, em seio de Concertação Social para ajudar a resolver isto, com este ou outro ministro. Não somos da agitação, não somos do protesto, não somos do bota abaixo, somos central com responsabilidade”, sublinhou Carlos Silva.
Nesse sentido, salientou que foi graças a essa “disponibilidade” para o diálogo e para a concertação que conseguiram o acordo em 2012 para honrar os compromissos externos e o acordo com o BCP para evitar um despedimento colectivo.
Lusa