O clube recreativo da Abade Faria já festeja a derrota de Costa


O entusiasmo de José Sócrates e dos restantes comensais na noite do debate com Passos é o sinal mais evidente de que o PS vai perder as legislativas de 4 de Outubro.


© Estela Silva/Lusa

Analistas, comentadores, jornalistas, politólogos e outros especialistas em matérias afins andam muito excitados a discutir o debate entre Passos e Costa, quem ganhou ou quem perdeu, consequências para os resultados de 4 de Outubro e outros assuntos de extraordinária relevância.

Um dos temas mais discutidos é a Segurança Social. Naturalmente. E muita desta gente anda com os cabelos em pé com a proposta de plafonamento avançada pela coligação – isto é, estabelecer tectos máximos nas pensões a pagar pelo Estado para quem entrar no mercado de trabalho.

Em contrapartida, esses novos activos descontam menos para a Segurança Social e têm a liberdade de aplicar essas verbas onde muito bem entendam. Mais ainda. Esse plafonamento só poderá avançar quando a economia estiver a crescer, de forma sustentável, à volta dos 2%, para não haver uma quebra dramática nas receitas da Segurança Social. A rapaziada de esquerda, estatista e paternalista, grita de indignação pelo facto de cidadãos adultos terem liberdade de aplicar o seu dinheiro em planos de reformas ou pura e simplesmente gastá-los em férias nas Caraíbas.

Mas a esquerda indignada e estatista, que odeia a liberdade dos cidadãos, anda por aí muito caladinha sobre a proposta verdadeiramente criminosa dos socialistas de baixarem em, pelo menos, quatro pontos a TSU. O rombo poderá atingir os 9 mil milhões de euros e pôr em causa o pagamento das pensões aos reformados. No delírio socialista, esta medida irá criar 207 mil empregos, aumentar as receitas da Segurança Social e compensar o rombo monumental provocado com a baixa da TSU.

No delírio socialista, se os empregos não forem criados e a as pensões estiverem em perigo, usa-se o dinheiro das portagens e, em última análise, do próprio Orçamento do Estado, isto é, aumentam-se mais uma vez os impostos. Isto tudo porque, no delírio socialista, a economia só cresce com aumento do consumo e da procura interna, a economia só cresce com um forte investimento público.

A receita socialista de 2015 é a mesma que levou o país à bancarrota três vezes. Com a economia da zona euro por arames e a economia chinesa engripada, um governo socialista de Costa levaria de novo Portugal para o abismo, para um novo resgate financeiro, ainda mais duro para os portugueses, para mais uns anos de protectorado, para mais uns anos de troika. Mas longe vá o agoiro de António Costa assentar arraiais em S. Bento.

O grupo recreativo da Abade Faria, liderado por José Sócrates, festejou ruidosamente o resultado do debate entre Passos e Costa. O entusiasmo dos comensais foi um bálsamo para todos os portugueses que receiam, com toda a razão, uma vitória socialista a 4 de Outubro. E foi a prova provada de que Costa não só não ganhou o debate como não vai ganhar as eleições legislativas. Sócrates e os associados do clube recreativo da Abade Faria odeiam Costa.

Sócrates e os associados da Abade Faria não perdoam a traição de Costa. Sócrates e os comensais da Abade Faria já começaram a festejar o desastre do homem que se especializou em traições e facadas nas costas a todos os que, de uma maneira ou de outra, se atravessaram ou atravessam no seu caminho desesperado para constar num pequeno e mísero rodapé da história deste país que atura os socialistas há mais de 40 anos nesta pobre democracia.

Na noite de 4 de Outubro, o clube recreativo da Abade Faria vai ter casa cheia e a festa irá durar por certo até de madrugada. O destino tem destas coisas curiosas. O homem que levou Portugal à bancarrota pela terceira vez vai festejar ruidosamente a derrota do homem que se preparava para levar Portugal à bancarrota pela quarta vez. Estão definitivamente bem um para o outro.

O clube recreativo da Abade Faria já festeja a derrota de Costa


O entusiasmo de José Sócrates e dos restantes comensais na noite do debate com Passos é o sinal mais evidente de que o PS vai perder as legislativas de 4 de Outubro.


© Estela Silva/Lusa

Analistas, comentadores, jornalistas, politólogos e outros especialistas em matérias afins andam muito excitados a discutir o debate entre Passos e Costa, quem ganhou ou quem perdeu, consequências para os resultados de 4 de Outubro e outros assuntos de extraordinária relevância.

Um dos temas mais discutidos é a Segurança Social. Naturalmente. E muita desta gente anda com os cabelos em pé com a proposta de plafonamento avançada pela coligação – isto é, estabelecer tectos máximos nas pensões a pagar pelo Estado para quem entrar no mercado de trabalho.

Em contrapartida, esses novos activos descontam menos para a Segurança Social e têm a liberdade de aplicar essas verbas onde muito bem entendam. Mais ainda. Esse plafonamento só poderá avançar quando a economia estiver a crescer, de forma sustentável, à volta dos 2%, para não haver uma quebra dramática nas receitas da Segurança Social. A rapaziada de esquerda, estatista e paternalista, grita de indignação pelo facto de cidadãos adultos terem liberdade de aplicar o seu dinheiro em planos de reformas ou pura e simplesmente gastá-los em férias nas Caraíbas.

Mas a esquerda indignada e estatista, que odeia a liberdade dos cidadãos, anda por aí muito caladinha sobre a proposta verdadeiramente criminosa dos socialistas de baixarem em, pelo menos, quatro pontos a TSU. O rombo poderá atingir os 9 mil milhões de euros e pôr em causa o pagamento das pensões aos reformados. No delírio socialista, esta medida irá criar 207 mil empregos, aumentar as receitas da Segurança Social e compensar o rombo monumental provocado com a baixa da TSU.

No delírio socialista, se os empregos não forem criados e a as pensões estiverem em perigo, usa-se o dinheiro das portagens e, em última análise, do próprio Orçamento do Estado, isto é, aumentam-se mais uma vez os impostos. Isto tudo porque, no delírio socialista, a economia só cresce com aumento do consumo e da procura interna, a economia só cresce com um forte investimento público.

A receita socialista de 2015 é a mesma que levou o país à bancarrota três vezes. Com a economia da zona euro por arames e a economia chinesa engripada, um governo socialista de Costa levaria de novo Portugal para o abismo, para um novo resgate financeiro, ainda mais duro para os portugueses, para mais uns anos de protectorado, para mais uns anos de troika. Mas longe vá o agoiro de António Costa assentar arraiais em S. Bento.

O grupo recreativo da Abade Faria, liderado por José Sócrates, festejou ruidosamente o resultado do debate entre Passos e Costa. O entusiasmo dos comensais foi um bálsamo para todos os portugueses que receiam, com toda a razão, uma vitória socialista a 4 de Outubro. E foi a prova provada de que Costa não só não ganhou o debate como não vai ganhar as eleições legislativas. Sócrates e os associados do clube recreativo da Abade Faria odeiam Costa.

Sócrates e os associados da Abade Faria não perdoam a traição de Costa. Sócrates e os comensais da Abade Faria já começaram a festejar o desastre do homem que se especializou em traições e facadas nas costas a todos os que, de uma maneira ou de outra, se atravessaram ou atravessam no seu caminho desesperado para constar num pequeno e mísero rodapé da história deste país que atura os socialistas há mais de 40 anos nesta pobre democracia.

Na noite de 4 de Outubro, o clube recreativo da Abade Faria vai ter casa cheia e a festa irá durar por certo até de madrugada. O destino tem destas coisas curiosas. O homem que levou Portugal à bancarrota pela terceira vez vai festejar ruidosamente a derrota do homem que se preparava para levar Portugal à bancarrota pela quarta vez. Estão definitivamente bem um para o outro.