A agência Lusa contactou o Banco de Portugal na sequência da notícia hoje divulgada pelo Diário Económico, segundo o qual "a venda do Novo Banco deverá ser adiada para depois das eleições", tendo em conta que "a oferta final da chinesa Fosun prevê um encaixe líquido de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade da fasquia mínima pretendida pelo BdP" [Banco de Portugal].
O jornal diz ainda que "o objectivo será anular o atual processo de venda e relançar um novo concurso, com prazos mais curtos, depois das eleições legislativas de 04 de Outubro".
Noutro sentido, a estação de televisão SIC divulgou que a Fosun abandonou as negociações.
Questionado sobre esta situação, o supervisor bancário responde que, "como já é do conhecimento público, o Banco de Portugal iniciou uma fase de negociações (Fase IV – Decisão Final) com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas durante a Fase III do procedimento de venda do Novo Banco".
Além disso, refere, que "oportunamente, o Banco divulgará o resultado do processo negocial que está a desenvolver para concretizar a venda do Novo Banco SA".
Depois de as negociações entre o Banco de Portugal e a chinesa Anbang terem falhado, o supervisor inciou negociações com a Fosun.
O fundo norte-americano Apollo foi um dos candidatos que também apresentou uma proposta vinculativa na fase III do processo de venda do Novo Banco.
Lusa