Depois de Veneza, Toronto também abriu com Jake Gyllenhaal

Depois de Veneza, Toronto também abriu com Jake Gyllenhaal


“Demolition” foi o primeiro filme apresentado no festival de cinema canadiano


"Evereste" (que se estreia em Portugal no próximo dia 24) não colheu as reacções que o festival de Veneza tem conquistado nos últimos anos, quando apresenta o seu filme de abertura. A história recupera a tragédia que rodeou duas equipas de alpinistas a caminho do ponto mais alto do planeta, e 1996, mas o drama rodado em 3D não chegou para igualar o abalo que filmes como "Gravity", em 2013, e "Birdman", no ano passado. E Gyllenhaal acaba por não ter o protagonismo que é anunciado. Pelo menos estas segunda parte é completamente diferente em "Demolition", o filme que inaugurou mais uma edição do festival de Toronto (começou ontem), que nos últimos anos tem conquistado cada vez mais protagonismo enquanto montra da indústria cinematográfica.

Falávamos do protagonismo de Jake Gyllenhaal, que em "Demolition" é total. O filme, realizado por Jean-Marc Vallée ("O Clube de Dallas", "Wild") conta a história de um homem que depois de ver a mulher morrer num acidente de automóvel atravessa um período de instabilidade, que o leva a questionar a vida que leva e a encontrar uma nova forma de lidar com os problemas. Certo, dito assim parece um melodrama para domingos chuvosos e com visitas em casa. O trailer ajuda a explicar melhor:

Além de Gyllenhaal, "Demolition" conta também com as interpretações de Chris Cooper e Naomi Watts. As primeiras críticas surgem divididas. O jornal britânico "The Guardian" fala de um filme com "falta de pontaria", que se revela "aborrecido por ser seguro e previsível". Já a americana "Variety" descreve a interpretação de Jake Gyllenhaal como a melhor do actor americano deste "O Segredo de Brokeback Mountain". 

Demolition só deverá chegar às salas de cinema em Abril do próximo ano.