Walter Palmer voltou à sua clínica, nos subúrbios de Minneapolis, na terça-feira e foi recebido sob os gritos de "assassino" e "sai da cidade" da parte dos manifestantes que se encontravam à sua chegada.
O dentista, de 55 anos, permaneceu sempre calado, mesmo quando lhe gritavam "extraditem Palmer". Mesmo que a possibilidade da sua extradição para o Zimbabué seja cada vez menos provável.
Além dos cartazes e gritos, também a porta da clínica estava pejada de mensagens, incluindo "Justiça para Cecil". A polícia bloqueou o tráfego automóvel e um segurança acompanhou sempre Palmer até dentro da clínica.
O dentista saltou para a fama mundial depois de se saber que tinha sido ele a matar, com um arco e flecha, o leão mais famoso de África, um símbolo do Parque Nacional de Huange, no Zimbabué.
O leão fazia parte de uma reserva de área selvagem e tinha um colar com o qual era seguido e estudado pela Universidade de Oxford.
Palmer ganhou o ódio público, principalmente através da Internet, e decidiu refugiar-se. Até esta terça-feira.