"Já ardeu uma parte do passadiço, infelizmente. Não sabemos bem em que extensão, mas sim, uma parte já se perdeu", afirmou José Artur Neves, em declarações à Lusa.
O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro também não soube confirmar a extensão do troço destruído, mas referiu que o fogo continuava, por volta das 18:30, "em situação desfavorável", envolvendo quatro frentes ativas.
"Estamos a combater com 243 homens e 61 veículos, e a fazer o reforço de meios", acrescentou fonte da sala de operações do CDOS de Aveiro.
O presidente da Câmara observou que a situação "é muito confusa, porque há muito fumo, muita frente a arder e o vento só parou de soprar com força há pouco tempo".
Quanto à evacuação dos utilizadores do passadiço, o autarca disse que decorreu "muito bem, porque as forças de segurança intervieram muito cedo, fecharam todos os acessos ao percurso e fizeram sair toda a gente que estava a caminhar".
José Artur Neves conta manter o passadiço encerrado ao público até que o piso seja reposto em toda a sua extensão, o que deverá acontecer logo depois de o incêndio ser extinto.
"Quando estiver tudo acabado, vamos repor as tábuas todas outra vez. É o que tem que ser feito e é o que vamos fazer", garante.
O passadiço do Paiva prolonga-se oito quilómetros, entre as praias fluviais do Areinho e de Espiunca, e a autarquia prevê prolongá-lo, até 2017, por mais 12 quilómetros ao longo de dois afluentes daquele curso de águas bravas: os rios de Frades e Paivô.
Lusa