Qual é o significado político da entrevista de Joana Amaral Dias à revista “Cristina”?
É um golpe mediático e político que vai marcar o ano e até a história, como marcaram as imagens do mergulho de Marcelo no Tejo ou do exótico Cavaco Silva, que subiu a um coqueiro numa altura em que era primeiro-ministro. São imagens mediáticas que perduram no tempo e valem apenas por isso.
Não se pode traduzir em votos?
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Os efeitos eleitorais vão ser nenhuns. Este episódio tem maior alcance e exposição do que a campanha em si, até porque as redes sociais tornam tudo mais mediático. Mas os partidos pequenos estão apagados no combate político. Esta exposição contribui só para o mediatismo pessoal de Joana.
Foi a primeira mulher política a despir-se para uma revista…
Não se podem fazer discursos moralistas em relação à decisão responsável de uma pessoa que optou por se expor. É uma entrevista que tem boa nota a nível estético, que segue a linha da revista e que vai ficar na história.
Foi uma entrevista politicamente inocente?
A Joana nunca é inocente nas intervenções públicas que faz.