Diga “Jerónimo”, Dr. António Costa


A coligação PSD/CDS tem uma proposta concreta, não aventureirista mas sólida, não facilitista mas séria.


© Steven Governo/Lusa

Os dois caminhos que se oferecem aos portugueses são fáceis de identificar.

Ou para a frente e para cima, ou para trás e para baixo. Isto é, ou decidimos atacar o futuro com todas as nossas forças e nos consideramos capazes de recriar um país diferente, mais moderno, mais justo, mais amigo do progresso, ou nos entretemos com a revisitação do passado e nos entregamos de novo à vertigem que nos atrai para o fundo e nos leva ao naufrágio.

Não precisamos de estar todos de acordo, muito menos de estar cem por cento de acordo. Basta-nos acreditar que é possível um caminho diferente e torná-lo dependente das nossas próprias capacidades.

A coligação PSD/CDS tem uma proposta concreta, não aventureirista mas sólida, não facilitista mas séria. Tem como cartão-de-visita a recuperação do país e da sua capacidade de determinar o seu destino. Tem como garantia a presença no momento difícil e não a fuga.

Foi a coligação que conseguiu tudo quanto se conseguiu? Não, certamente. Foram os portugueses todos. Todos aqueles que silenciosamente acederam a participar no esforço, ou a sofrer os sacrifícios, ou a cerrar os dentes contra a perda de soberania e de identidade de Portugal.

Se, na decisão difícil, o governo sentiu cem anos de solidão, na luta concreta formou-se uma verdadeira cadeia de solidariedade. Todos quantos se obrigaram a participar ou quiseram fazer um particular esforço. Todos quantos se não limitaram a ficar de fora, a ver onde paravam as modas, a maldizer, ou sequer a desdizer.

Funcionaram as instituições. O Presidente da República, a Assembleia, o Tribunal Constitucional, a Concertação Social, a UGT, a Igreja, as Misericórdias e todas as instituições de solidariedade social. Com a participação de muitas delas se geraram equilíbrios, se inventaram respostas, se deu a mão a quem sofria, se matou a fome aos mais vulneráveis.

Não é necessária uma guerra para fazer sobressair heróis. E os heróis multiplicados foram todos aqueles cujo esforço ou sacrifício acrescentou valor.

Quase sem palavras, Portugal foi um abraço entre os que pouco tinham e os que nada possuíam. A história não falará dos mais ricos, dos que sonegam bens ao esforço do país, dos que se põem de fora, dos que recusam pagar algum imposto extraordinário de salvação nacional.

Foi o sacrifício dos portugueses que contribuiu para reequilibrar as finanças públicas. São eles os vencedores. O cidadão que vive e sofre e trabalha no local mais recôndito do país e do Estado nada ou pouco recebe, porque nem o conseguiria fazer, ficou a saber que também pagou o luxo nas escolas, nos hospitais e nas estradas que provavelmente nunca visitará.

E ficou a saber quanto custou a loucura de ter o que não podíamos pagar. Em quanto nos e lhes ficou o slogan praticado de dar tudo a todos. O consumismo consumiu-nos e o Partido Socialista, seu estranho arauto, oferece a continuidade de soluções deste mesmo tipo.

Ora neste excitante momento, na semana passada, intuindo a debilidade do Partido Socialista, Jerónimo de Sousa joga uma cartada de mestre. Pela primeira vez, disponibiliza-se para viabilizar um governo. Isto significa anular a tese socialista de que o voto útil só tem, à esquerda, um destinatário. Nestas condições também será útil votar CDU.

O Dr. António Costa passará a ter um novo problema. O centro, a quem ele dirigia os seus mais acrisolados esforços, perante este cenário possível, não irá gostar. É este, igualmente, um momento histórico tanto como o foi o do debate entre Mário Soares e Álvaro Cunhal. Dizia este último: “Olhe que não… olhe que não…” Soares capitalizou. Diz Jerónimo: “Olhe que sim… olhe que sim…”

É a confirmação do caminho. Para trás com o PS, para baixo com a CDU. O Dr. Costa está entregue. O Livre tornou-se demasiado pequeno para um PS em queda e Os Verdes demasiado insignificantes para um PCP que quer mais. Jerónimo de Sousa quer dizer adeus à liderança comunista, com o desafio histórico de viabilizar um governo em Portugal. O sonho de Jerónimo é o pesadelo de António Costa, mas é a única salvação de um PS em chamas. Votar no PS é dar um governo comunista a este País.

Relembro apenas que é este PCP, que continua a eleger o governo chinês como exemplo de gestão de um país e a Coreia do Norte como uma democracia (nas palavras do antigo líder parlamentar Bernardino Soares). Está tudo dito!

Deputado do PSD
Escreve à sexta-feira

Diga “Jerónimo”, Dr. António Costa


A coligação PSD/CDS tem uma proposta concreta, não aventureirista mas sólida, não facilitista mas séria.


© Steven Governo/Lusa

Os dois caminhos que se oferecem aos portugueses são fáceis de identificar.

Ou para a frente e para cima, ou para trás e para baixo. Isto é, ou decidimos atacar o futuro com todas as nossas forças e nos consideramos capazes de recriar um país diferente, mais moderno, mais justo, mais amigo do progresso, ou nos entretemos com a revisitação do passado e nos entregamos de novo à vertigem que nos atrai para o fundo e nos leva ao naufrágio.

Não precisamos de estar todos de acordo, muito menos de estar cem por cento de acordo. Basta-nos acreditar que é possível um caminho diferente e torná-lo dependente das nossas próprias capacidades.

A coligação PSD/CDS tem uma proposta concreta, não aventureirista mas sólida, não facilitista mas séria. Tem como cartão-de-visita a recuperação do país e da sua capacidade de determinar o seu destino. Tem como garantia a presença no momento difícil e não a fuga.

Foi a coligação que conseguiu tudo quanto se conseguiu? Não, certamente. Foram os portugueses todos. Todos aqueles que silenciosamente acederam a participar no esforço, ou a sofrer os sacrifícios, ou a cerrar os dentes contra a perda de soberania e de identidade de Portugal.

Se, na decisão difícil, o governo sentiu cem anos de solidão, na luta concreta formou-se uma verdadeira cadeia de solidariedade. Todos quantos se obrigaram a participar ou quiseram fazer um particular esforço. Todos quantos se não limitaram a ficar de fora, a ver onde paravam as modas, a maldizer, ou sequer a desdizer.

Funcionaram as instituições. O Presidente da República, a Assembleia, o Tribunal Constitucional, a Concertação Social, a UGT, a Igreja, as Misericórdias e todas as instituições de solidariedade social. Com a participação de muitas delas se geraram equilíbrios, se inventaram respostas, se deu a mão a quem sofria, se matou a fome aos mais vulneráveis.

Não é necessária uma guerra para fazer sobressair heróis. E os heróis multiplicados foram todos aqueles cujo esforço ou sacrifício acrescentou valor.

Quase sem palavras, Portugal foi um abraço entre os que pouco tinham e os que nada possuíam. A história não falará dos mais ricos, dos que sonegam bens ao esforço do país, dos que se põem de fora, dos que recusam pagar algum imposto extraordinário de salvação nacional.

Foi o sacrifício dos portugueses que contribuiu para reequilibrar as finanças públicas. São eles os vencedores. O cidadão que vive e sofre e trabalha no local mais recôndito do país e do Estado nada ou pouco recebe, porque nem o conseguiria fazer, ficou a saber que também pagou o luxo nas escolas, nos hospitais e nas estradas que provavelmente nunca visitará.

E ficou a saber quanto custou a loucura de ter o que não podíamos pagar. Em quanto nos e lhes ficou o slogan praticado de dar tudo a todos. O consumismo consumiu-nos e o Partido Socialista, seu estranho arauto, oferece a continuidade de soluções deste mesmo tipo.

Ora neste excitante momento, na semana passada, intuindo a debilidade do Partido Socialista, Jerónimo de Sousa joga uma cartada de mestre. Pela primeira vez, disponibiliza-se para viabilizar um governo. Isto significa anular a tese socialista de que o voto útil só tem, à esquerda, um destinatário. Nestas condições também será útil votar CDU.

O Dr. António Costa passará a ter um novo problema. O centro, a quem ele dirigia os seus mais acrisolados esforços, perante este cenário possível, não irá gostar. É este, igualmente, um momento histórico tanto como o foi o do debate entre Mário Soares e Álvaro Cunhal. Dizia este último: “Olhe que não… olhe que não…” Soares capitalizou. Diz Jerónimo: “Olhe que sim… olhe que sim…”

É a confirmação do caminho. Para trás com o PS, para baixo com a CDU. O Dr. Costa está entregue. O Livre tornou-se demasiado pequeno para um PS em queda e Os Verdes demasiado insignificantes para um PCP que quer mais. Jerónimo de Sousa quer dizer adeus à liderança comunista, com o desafio histórico de viabilizar um governo em Portugal. O sonho de Jerónimo é o pesadelo de António Costa, mas é a única salvação de um PS em chamas. Votar no PS é dar um governo comunista a este País.

Relembro apenas que é este PCP, que continua a eleger o governo chinês como exemplo de gestão de um país e a Coreia do Norte como uma democracia (nas palavras do antigo líder parlamentar Bernardino Soares). Está tudo dito!

Deputado do PSD
Escreve à sexta-feira