As primárias das eleições presidenciais em Portugal


Creio que ninguém de bom senso pode pois condenar aqueles que querem a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República.


Definir uma estratégia significa não só preparar o plano de acção que melhor corresponda aos nossos objectivos, como dificultar a iniciativa dos nossos adversários. Creio que ninguém de bom senso pode pois condenar aqueles que querem a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República e tudo fazem para condicionar a movimentação de outros possíveis candidatos na sua área política.

Todavia, não condenar está longe de traduzir concordância, porque a legitimidade que assiste a quantos dizem que a prioridade são as legislativas e de caminho fazem diariamente a campanha do seu candidato, em nada diminui a legitimidade de quantos desejem candidatar-se e anunciem essa intenção antes de Outubro.

Podemos compreender que o círculo que tudo pode e tudo está habituado a decidir queira evitar a concorrência de quem não frequenta os salões dourados de uma corte caduca e cada vez mais vazia, mas isso não significa que tenhamos de aceitar como irremediavelmente certo o que nos dizem.

Bem pelo contrário, devemos ter a séria esperança de que o próximo Presidente da República esteja liberto das simpatias balofas, distante dos mandarins de sempre do regime, separado dos discípulos da intriga e livre, autenticamente livre, para que a sua autoridade, mais até do que o seu poder, se imponha nos tempos futuros. E esta é por si uma razão maior para que um outro candidato da área não socialista decida sozinho quando se deve apresentar.

Prof. da Universidade Lusíada

 

As primárias das eleições presidenciais em Portugal


Creio que ninguém de bom senso pode pois condenar aqueles que querem a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República.


Definir uma estratégia significa não só preparar o plano de acção que melhor corresponda aos nossos objectivos, como dificultar a iniciativa dos nossos adversários. Creio que ninguém de bom senso pode pois condenar aqueles que querem a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República e tudo fazem para condicionar a movimentação de outros possíveis candidatos na sua área política.

Todavia, não condenar está longe de traduzir concordância, porque a legitimidade que assiste a quantos dizem que a prioridade são as legislativas e de caminho fazem diariamente a campanha do seu candidato, em nada diminui a legitimidade de quantos desejem candidatar-se e anunciem essa intenção antes de Outubro.

Podemos compreender que o círculo que tudo pode e tudo está habituado a decidir queira evitar a concorrência de quem não frequenta os salões dourados de uma corte caduca e cada vez mais vazia, mas isso não significa que tenhamos de aceitar como irremediavelmente certo o que nos dizem.

Bem pelo contrário, devemos ter a séria esperança de que o próximo Presidente da República esteja liberto das simpatias balofas, distante dos mandarins de sempre do regime, separado dos discípulos da intriga e livre, autenticamente livre, para que a sua autoridade, mais até do que o seu poder, se imponha nos tempos futuros. E esta é por si uma razão maior para que um outro candidato da área não socialista decida sozinho quando se deve apresentar.

Prof. da Universidade Lusíada