Morreu jovem ferido com gravidade na Quinta do Conde

Morreu jovem ferido com gravidade na Quinta do Conde


Fonte do Hospital de Setúbal confirmou o óbito do jovem de 23 anos que ficou ferido com gravidade na sequência do tiroteio.


O homem, de 23 anos, ferido com gravidade no tiroteio ocorrido este sábado na Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, acabou por falecer no Hospital de S. Bernardo, em Setúbal, revelou à agência Lusa fonte hospitalar.

{relacionados}

“Confirma-se o óbito do ferido grave de 23 anos”, disse a fonte do Hospital de S. Bernardo, escusando-se a revelar mais pormenores.

Quanto ao outro ferido transportado para o mesmo hospital, o homem, de 77 anos, que foi o alegado autor do tiroteio que provocou outros dois mortos, continua naquela unidade, mas “não corre risco de vida”, limitou-se a acrescentar a fonte.

A GNR foi alertada para o tiroteio, numa rua na Quinta do Conde, por volta das 17 horas, tendo mobilizado várias patrulhas para o local.

Quando chegaram, segundo o tenente-coronel Jorge Goulão, do Comando Territorial de Setúbal, os militares encontraram “um indivíduo já cadáver e outro ferido”, ambos “baleados com tiros de caçadeira”.

Essa vítima mortal é um elemento da PSP, fora de serviço, que ouviu tiros e foi abatido quando se dirigiu ao local, revelou à Lusa o presidente do Sindicato Nacional de Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira.

Quando os militares da GNR tentavam socorrer o ferido, o jovem de 23 anos, sem que o alegado autor do tiroteio fosse visível na zona, um tiro de caçadeira disparado do interior de uma residência “baleou mortalmente” um GNR, de 25 anos, do Comando Territorial de Setúbal.

De acordo com a mesma fonte da GNR, o tiro foi disparado pelo homem de 77 anos, o qual, perante a intervenção da Guarda, terá acabado “por tentar o suicídio, com um tiro de caçadeira nele próprio”, ficando ferido e sendo detido e transportado para o Hospital de Setúbal.

A GNR escusou-se, de momento, a precisar o que terá motivado este tiroteio: “Ainda não sabemos, estamos a apurar as causas”, afirmou o tenente-coronel Goulão.

Lusa