Jorge Jesus: “Era financeiramente muito importante estar na Champions”

Jorge Jesus: “Era financeiramente muito importante estar na Champions”


Treinador dos leões admite objectivo falhado mas lembra o campeonato como o grande objectivo da época.


O plano de Jorge Jesus saiu furado. A vitória ao intervalo dava ânimo aos leões mas o CSKA virou para 3-1 na segunda parte. O terceiro golo foi marcado já aos 85 minutos, numa fase em que o treinador do Sporting não esperava.

"Pensei que poderíamos ir para prolongamento. Preparei a equipa para fazer alterações na interrupção mas sofremos um golo quando já não esperava. Era financeiramente muito importante estar na Champions", admitiu.

No entanto, Jorge Jesus lembra que não era o único objectivo. As competições nacionais, realçando a Supertaça nacional já ganha, são uma grande meta, especialmente o campeonato português. E não hesita em elogiar o adversário que o empurrou para a fase de grupos da Liga Europa. "Encontrámos um adversário muito forte mas temos o plano B (Liga Europa)", afirmou. O CSKA é uma equipa que "não precisa de ter muita bola para criar perigo e as diagonais do Musa foram prejudiciais" para o Sporting.

"Não há jogos controlados. Fomos para o intervalo com as coisas teoricamente mais fáceis mas na segunda parte tivemos algumas falhas de posicionamento", lamentou Jorge Jesus.

Os eventuais erros de arbitragem – Doumbia toca com o cotovelo na bola no lance do empate e há um golo anulado a Slimani por alegadamente a bola ter saído após o canto de Carrillo – foram aflorados, mas João Pereira e Adrien também salientaram a culpa própria.

O lateral dos leões lamenta que a equipa tenha conseguido o mais difícil, marcar fora, mas que depois tenha cometido "tantos erros". "A segunda parte não correu como queríamos, perdeu-se um objectivo. Era um objectivo importante mas não pode deixar marcas para o resto da época", disse.

Adrien lembrou a arbitragem da primeira mão também mas reforçou a necessidade de assumir os erros cometidos no segundo tempo. "Merecíamos seguir em frente pelo que fizemos, mas o que interessa é como acaba, não como começa", salientou.