José Mourinho não gosta de guardar medalhas de finais perdidas. Acha que não têm o mesmo valor e não faz sentido manter uma recordação de uma derrota. Foi isso que aconteceu, por exemplo, na Supertaça Inglesa perdida para o Arsenal, em que um adepto teve direito a uma oferta especial.
Em Pequim, do outro lado do mundo, Pawel Fajdek foi ainda mais longe. O polaco de 26 anos venceu a prova do lançamento do martelo e no pódio apareceu sorridente, posando para a fotografia com a medalha de ouro, trincando-a e recorrendo a todos os outros tipos de atitudes naturais de um recém-campeão mundial.
Mas não durou muito tempo. A festa durou noite dentro e Fajdek decidiu pagar a viagem de táxi com… a medalha de ouro. Mais do que um sinal de grande generosidade, o polaco agiu sob a sombra do álcool. Já no hotel, quando percebeu o que se tinha passado, decidiu falar com a polícia chinesa para tentar recuperar a medalha de ouro, alegando que a tinha perdido no táxi. O condutor, por seu turno, garantiu que Fajdek tinha decidido pagar a bandeirada com o adereço.
No final, a medalha de ouro ficou com o vencedor. Para o taxista, apenas a recordação de a ter segurado durante algumas horas.