Segunda-feira negra nas bolsas mundiais

Segunda-feira negra nas bolsas mundiais


A forte queda da bolsa de Xangai arrastou esta segunda-feira os mercados internacionais para o vermelho.


A principal praça chinesa fechou a cair 8,49%, a maior queda em oito anos. O contágio foi imediato na Ásia: Tóquio caiu 4,6% e Hong Kong 5,17% – mínimos de um e dois anos, respectivamente.

Na Europa, cerca das 10h30, Lisboa caía 4%, Frankfurt 3,2% e Madrid, Londres e Paris recuavam 3%. Moscovo e Atenas caíam 4%.

No centro das preocupações dos investidores está o receio de que os estímulos do Governo chinês não sejam suficientes para travar o arrefecimento da segunda maior economia do mundo. Um crescimento menor da China (que apesar de tudo expandiu 7% no segundo trimestre) penalizaria fortemente economias em todo o mundo, sobretudo as exportadoras de matérias primas – produtores de petróleo como Angola, por exemplo.

Em consequência, o preço do petróleo caiu para mínimos de seis anos (45 dólares o barril de Brent, 40 o barril de referência norte-americano). Já o ouro, em contrapartida, está a valorizar como refúgio para os investidores.