Carlos Santos Silva vai continuar em prisão domiciliária. Na revisão ordinária das medidas de coacção aplicadas ao empresário, o juiz de instrução Carlos Alexandre decidiu manter a medida a que o arguido fo sujeito em Maio desde ano, depois de seis meses em prisão preventiva.
Em comunicado, a Procuradoria-geral da República fez saber que "o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) determinou que o referido arguido se mantenha sujeito à obrigação de permanência na habitação mediante vigilância electrónica, bem como à proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo".
O empresário, amigo de José Sócrates e ex-administrador do grupo Lena, foi detido no final de Novembro do ano passado, tal como o ex-primeiro-ministro. São ambos suspeitos da prática dos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.