O sindicato que representa os trabalhadores da Groundforce, o SITAVA, agendou uma greve para os próximos dias 29 e 30 de Agosto, visando protestar contra "a existência de centenas de trabalhadores temporários e falsos prestadores de serviço" e reivindicar "o fim da desumanização dos horários" e "uma revisão salarial digna (…) e em linha com os lucros obtidos no ano de 2014".
Segundo o SITAVA, a empresa poupou nos últimos quatro anos mais de 25 milhões de euros à conta do "sacrifício dos trabalhadores". Além disso, a Groundforce terá incorporado nos quadros 324 colaboradores que já trabalhavam para a empresa através de agências de recursos humanos, mas pagando-lhes menos.
"Não dizem que são precisamente estes 324 que passaram a ter um salário mais baixo do que tinham enquantro trabalhadores temporários (em alguns casos passaram de 747 euros para 550 euros, numa perda salarial de mais de 25%)", denuncia o SITAVA, em comunicado.