O regresso da Renault à Fórmula 1 é uma questão de tempo, sendo que o acordo entre a marca francesa e a Genii Capital, a empresa que também investiu nos anos dourados da marca francesa, em 2005 e 2006, com Fernando Alonso e os seus dois títulos mundiais, é total.
A Formula One Management (FOM), a empresa que trata de todos os assuntos relacionados com a Fórmula 1, aprovou as negociações, e dará à nova estrutura condições condizentes com a sua história na modalidade, incluindo vantagens económicas e a oportunidade de fazer parte do Grupo Estratégico. Desta organização, que tem como missão planear o futuro da F1, fazem parte a Ferrari, Mercedes, McLaren, Williams e Red Bull.
Enquanto o entendimento não gera mais desenvolvimentos, tudo aponta para a entrada da Renault na Fórmula 1 na próxima temporada, ou em 2017. Até lá, a Renault e a Genii Capital terão de recomprar a Lotus e arcar com uma dívida acumulada ao longo dos últimos anos, de cerca de 400 milhões de euros.
Entretanto, a Renault pôs fim ao seu vínculo no campeonato World Series, que Carlos Sainz venceu em 2014, algo que é visto como uma concentração de esforços na Fórmula 1. Além disso, a modalidade vive momentos conturbados, com a Red Bull e a Toro Rosso a criticarem o fraco rendimento dos motores da marca francesa, que é fornecedora de ambas as equipas.
