Crescimento na zona euro continua moderado

Crescimento na zona euro continua moderado


População activa continua a diminuir em Portugal.


O PIB na zona euro em mos reais registou uma variação homóloga de 1,2% no 2º trimestre de 2015 em termos reais, contra 1, no trimestre anterior, o que confirma a continuação de um crescimento moderado nos países que utilizam a moeda única. Em contrapartida   

Em Julho, o indicador de confiança dos consumidores agravou-se na zona euro, tendo o indicador de sentimento económico recuperado. No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de -0,7% e -6,2%, respectivamente, contra -0,8% e -4,6% em Junho.

Em Portugal, e de acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB, em volume, registou uma variação homóloga de 1,5% no segundo trimestre de 2015 e uma variação em cadeia de 0,4%, numa tendência idêntica às do trimestre anterior.

O indicador de actividade económica recuperou em Junho e o indicador de clima económico, já disponível para Julho, aumentou de forma ligeira.

Ainda em Junho, os Indicadores de Curto Prazo (ICP) apontam para um aumento da actividade económica na indústria e em sectores de serviços e uma redução na construção e obras públicas.

No mesmo mês, o indicador quantitativo do consumo privado estabilizou, reflectindo o comportamento de ambas as componentes. Outra conclusão é que o crescimento do investimento neste período terá vindo quase exclusivamente do aumento de stoks das empresas, uma vez que o indicador de Formação Bruta de Capita Fixo (FBCR) voltou a diminuir devido à redução dos contributos de todas as componentes, sobretudo a construção.

Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de 7,4% e 9,0% respectivamente, contra 8,3% e 11,1% em Maio. 

O destaque do INE refere ainda que no segundo trimestre de 2015, a taxa de desemprego situou-se em 11,9%, o que compara com 13,7% no trimestre precedente e 13,9% em igual trimestre do ano anterior.

Em termos homólogos, o emprego aumentou relativamente ao PIB mais 1,5% e mais 0,4 pontos percentuais que o observado no primeiro º trimestre.

Mesmo assim, a população activa decresceu 0,8%, contra um variação de -0,5% no trimestre precedente.