No Verão de 2008 o Dínamo Zagreb acordou com o Tottenham a transferência de Luka Modric para o futebol inglês, a troco de 18 milhões de euros. Estava dado o mote para uma tendência que se repetiria mais duas vezes ao longo dos últimos anos: a melhor equipa da Croácia a produzir médios centros de luxo e a alta-roda do futebol europeu a aproveitá-los.
Modric iria crescer e, quatro temporadas depois, seria vendido pelo Tottenham de André Villas-Boas ao Real Madrid de Mourinho, a troco de 35 milhões de euros. Seria preciso esperar apenas meio ano, até Janeiro de 2013, para o Dínamo Zagreb exportar mais um talento do seu meio-campo, Mateo Kovacic. O segundo croata rendeu menos aos cofres do Dínamo Zagreb, apenas 11 milhões de euros, mas tinha somente 18 anos, e faltava-lhe a montra do Euro, que quatro anos antes deu muito jeito para aumentar o preço de Modric.
O terceiro médio centro croata exportado pelo Dínamo Zagreb foi Alen Halilovic. Tal como Kovacic, Halilovic também saiu aos 18 anos, mas resolveu dar um passo maior do que a perna, assinando logo por um colosso da Europa. Mais uma vez, o valor da transferência voltou a descer, desta vez para os cinco milhões de euros, o suficiente para o Barcelona recrutar a nova estrela croata, que na temporada passada andou pela equipa B do clube.
Passados dois anos a ganhar traquejo no futebol italiano, chegou a vez de Kovacic dar o salto para um grande da Europa. O Real Madrid, onde Modric se tem destacado apesar das lesões, não pestanejou na altura de voltar a oferecer 30 a 35 milhões de euros ao Inter, um valor não confirmado, pela nova estrela do meio campo croata.
