O doping e os controlos são como os ladrões e a polícia. Uns passam a vida a inovar, com métodos cada vez mais eficazes para passarem despercebidos, e os outros fazem os possíveis para acompanharem as tendências. As amostras dos controlos antidoping funcionam como as provas de um alegado crime. São guardadas, não vá um dia a ciência dar uma ajudinha.
E foi esta inovação nas técnicas de detecção de substâncias proibidas que acabou por tramar o ciclista italiano da Katusha, Giampaolo Caruso, cujas amostras recolhidas em 2012, depois da clássica Paris-Nice, foram novamente submetidas a análise. Se há três anos Caruso teve sorte, agora foi mesmo detectada EPO.
Caruso viu o seu nome implicado na Operação Puerto há alguns anos, foi castigado, mas a sanção acabou por ser levantada. Agora, o italiano preparava-se para a Vuelta, que arranca este sábado, depois de ter participado no Tour em Julho.