Propaganda


Formados numa cartilha que passa de “seniores” para “jotas”, sem grandes alterações na sua fórmula, os políticos revelam grande impreparação para enfrentar os problemas da vida comum.


“Propaganda é 85 por cento confusão e 15 por cento comissão.”
Fred Allen

A nossa comunicação social animou-se nas últimas semanas com o “caso” dos cartazes do PS e depois, como era de esperar, descobriu obedientemente outro “caso” nos cartazes da coligação. Equilíbrio, portanto.

No entanto, salvo raríssimas excepções, não questionou o essencial. Para que servem, na segunda década do século XXI, cartazes deste tipo? E qual é a relação preço-efeito de comunicação?

Na minha modesta opinião, estes cartazes, quase todos de péssimo gosto, não servem para nada. Ou por outra, servem às empresas que os produzem e aos “criativos” que os inventam. 

Numa época em que a comunicação está no centro das nossas vidas e a interactividade é a matriz essencial, a generalidade dos partidos persiste em fórmulas ultrapassadas: cartazes, tempos de antena enfadonhos e passeios pelas feiras. 

Isto revela a impreparação da generalidade da classe política e a sua inadequação a este tempo. 

A esmagadora maioria dos nossos políticos, independentemente da data de nascimento, parece ter uma idade já avançada. São velhos de espírito, que é a única velhice evitável.

Formados numa cartilha que passa de “seniores” para “jotas”, sem grandes alterações na sua fórmula, revelam grande impreparação para enfrentar os problemas da vida comum.

Jaime Nogueira Pinto defendeu recentemente que os nossos políticos deviam ter um curso obrigatório de cultura geral. Tem toda a razão.

Já agora, uma pós-graduação em novas tecnologias da informação, acrescento eu.

Escreve à segunda-feira

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Formados numa cartilha que passa de “seniores” para “jotas”, sem grandes alterações na sua fórmula, os políticos revelam grande impreparação para enfrentar os problemas da vida comum.


“Propaganda é 85 por cento confusão e 15 por cento comissão.”
Fred Allen

A nossa comunicação social animou-se nas últimas semanas com o “caso” dos cartazes do PS e depois, como era de esperar, descobriu obedientemente outro “caso” nos cartazes da coligação. Equilíbrio, portanto.

No entanto, salvo raríssimas excepções, não questionou o essencial. Para que servem, na segunda década do século XXI, cartazes deste tipo? E qual é a relação preço-efeito de comunicação?

Na minha modesta opinião, estes cartazes, quase todos de péssimo gosto, não servem para nada. Ou por outra, servem às empresas que os produzem e aos “criativos” que os inventam. 

Numa época em que a comunicação está no centro das nossas vidas e a interactividade é a matriz essencial, a generalidade dos partidos persiste em fórmulas ultrapassadas: cartazes, tempos de antena enfadonhos e passeios pelas feiras. 

Isto revela a impreparação da generalidade da classe política e a sua inadequação a este tempo. 

A esmagadora maioria dos nossos políticos, independentemente da data de nascimento, parece ter uma idade já avançada. São velhos de espírito, que é a única velhice evitável.

Formados numa cartilha que passa de “seniores” para “jotas”, sem grandes alterações na sua fórmula, revelam grande impreparação para enfrentar os problemas da vida comum.

Jaime Nogueira Pinto defendeu recentemente que os nossos políticos deviam ter um curso obrigatório de cultura geral. Tem toda a razão.

Já agora, uma pós-graduação em novas tecnologias da informação, acrescento eu.

Escreve à segunda-feira