Liminorke. Tribunal analisa providência cautelar para travar venda do Novo Banco

Liminorke. Tribunal analisa providência cautelar para travar venda do Novo Banco


A empresa presidida por Jaime Antunes tem preparada uma acção principal sobre as responsabilidades contratuais assumidas pelo BES.


O Tribunal Administrativo de Lisboa vai analisar mais uma providência cautelar contra o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução, desta vez interposta pela Liminorke SGPS, que quer travar a venda do Novo Banco até reaver o investimento que fez na compra de 2,3 milhões de papel comercial da Rio Forte.

A providência cautelar deu entrada no dia 7 de Agosto, mas apenas esta quarta-feira o tribunal decidiu não rejeitá-la e comunicar a sua decisão às partes interessadas, disse ao i o presidente da Liminorke, Jaime Antunes, que acredita que o processo será decidido um poucos dias e que “se a providência cautelar for decretada, como esperamos, o Fundo de Resolução não poderá vender o Novo Banco até esclarecer o que é pedido”.

E o que é pedido são “2,3 milhões de euros, o dinheiro que a Liminorke SGPS investiu em papel comercial da Rio Forte Investments, do Grupo Espírito Santo, comprado aos balcões do BES, quando já se sabia que a empresa estava na falência”, explica Jaime Antunes. Ou seja, “tratou-se de uma venda, além do mais, fraudulenta”.